Tokens são divididos em três categorias:
– Utility tokens: São ativos que dão acesso a um produto ou serviço produzido por uma empresa. A ideia é que usuários utilizem esses tokens — e os serviços ao qual estão ligados — em vez de apenas detê-los em carteiras.
– Equity tokens – Funcionam como um ativo tradicional de ações, representando uma participação em uma determinada empresa;
– Security tokens – São tokens que representam a propriedade de um ativo real, geralmente na forma de dívida, imóveis e ações, por exemplo, direitos de uma instituição ou empresa a seus detentores.
A diferença principal entre valores mobiliários tradicionais e security tokens é que o token é automaticamente organizado e gerenciado por meio de contratos autônomos.
Como esses tokens são programados?
Grande parte dos projetos da indústria cripto foi criada no blockchain Ethereum. A rede fornece uma ampla plataforma para que criadores, desenvolvedores e usuários possam aproveitar da tecnologia ao máximo.
Existem dois principais padrões de tokens da rede Ethereum: ERC-20 e ERC-721.
ERC-20 podem ser usados em pagamentos por funções, bens e serviços (como os utility tokens).
Suas características são fungibilidade (o código do token é o mesmo, apesar de históricos de transações poderem identificar e segregá-los), transferência (podem ser transferidos entre endereços) e fornecimento fixo (não é possível emitir mais tokens e aumentar o fornecimento total).
Já tokens de padrão ERC-721 são tokens não fungíveis. Cada um é único e possui seu próprio código.