O maior mercado de ativos do mundo é o imobiliário. De acordo com o levantamento do popular site para verificação dos preços das criptomoedas, CoinMarketCap, os ativos de ouro, moedas tradicionais, ações, dividendos e criptomoedas ficam atrás do valor de todo o mercado imobiliário. Ou seja, o real estate são os maiores ativos do mundo e a tokenização imobiliária está democratizando e facilitando os investimentos neste setor.
Existem inúmeras modalidades de investimento: educação, poupança, tesouro direto, CDB, CDI, fundos imobiliários, ações, câmbio, e agora também ativos digitais, ou tokens.
O que é a tokenização no mercado imobiliário?
Ao mesmo tempo que o real estate market é o maior mercado de ativos do mundo, ele também possui alguns pontos que necessitam ser desenvolvidos por conta do alto custo, demora ou dificuldade de transações.
Soluções como: liquidez a ativos privados que atualmente encontram dificuldade e altos custos em seu processo de unir compradores e vendedores; fracionamento, o que permite mais inclusão nos investidores, pois os custos não necessariamente precisam ser integrais; agilidade nas transações devido à liquidação imediata dos tokens; além da globalização, a qual aumenta o pool de investidores do mercado global para qualquer pessoa que tenha acesso uma conexão com a internet.
Tokens no mercado imobiliário já acontece no mundo
Um dos exemplos de negócios que trabalham com os tokens no mercado imobiliário é o site americano Alt.Estate, que consegue vender fracionado os imóveis. Quando um dono de imóvel pretende vender a propriedade ou alguma fração dela, o site verifica e precifica o local. Após isso, o Alt.Estate tokeniza a propriedade virtualmente, dividindo o imóvel em múltiplas frações.
Interessados negociam os tokens que representam as frações da propriedade. Os tokens são negociados na plataforma Alt.Estate e os preços são definidos pelo saldo dos pedidos de compra e venda.
Os Estados Unidos não é o único país que já atua com o fracionamento de imóveis e tokenização imobiliária. Ao redor do mundo, países como Japão, Suíça, França e Indonésia já permitem ativos digitais dentro do setor.